Já imaginou consumir fruta na forma de barras e sem adição de conservantes? Pois uma empresa portuguesa, a Nutrigreen, pensou! Não só pensou como já está a desenvolver o que seria um protótipo da novidade e que tem tudo para vingar.
A Nutrigreen é uma empresa da área da alimentação e recentemente desenvolveu uma tecnologia para obter produtos naturais à base de fruta fresca, sem qualquer aditivo e com prazos de validade alargados. Com esta invenção, a empresa conquistou o premio de inovação de produto na feira "World of Private Label" em Amsterdam, na Holanda.
É mais um exemplo de inovação em Portugal.
Este é mais um dos vários exemplos postados aqui sobre alguma inovação portuguesa, sem contar as várias outras que nem foram cá mencionadas... Portugal, embora ainda esteja na chamada "periferia" da União Européia (UE) em termos econômicos, tem dado mostras de que é um país que sabe inovar. E como...
Muitos não sabem, mas hoje Portugal exporta tecnologia inclusive para países que já possuem tecnologia de ponta, como os EUA por exemplo.
Há uma empresa de softaware de Coimbra, a Critical Software, que desenvolveu programas resolução de situações críticas nada mais nada menos para a Agência Espacial Americana, a Nasa. A mesma equipe, hoje, desenvove um projeto de espécie de ônibus que se locomove sem motorista sobre marcações no asfalto entre outros.
Outro exemplo e que foi notícia no mundo inteiro e rendeu o maior premio da UE na área da inovação, foi a invenção do transístor de papel (link), o qual pode ter uma infinidade de aplicações no futuro e poderá ser uma revolução no mercado. Os cientistas do CENIMAT (Centro de Investigação de Materiais) da Universidade Nova de Lisboa conseguiram pela primeira vez tornar o papel parte integrante do transístor usando-o como isolante, em vez do tradicional silício e que é muito mais caro. Com ele é possível colocar informações num pedaço de papel ou qualquer outro material. Há grandes empresas, como a Samsung, que já manifestaram a sua vontade em utilizar a tecnologia desenvolvida sob a supervisão da Prof. Elvira Fortunato.
Recentemente foi inaugurado o Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia (INL) no norte de Portugal em parceria com a Espanha. Lá deverão trabalhar alguns dos melhores cientistas a nível mundial da área e é uma aposta arrojada de Portugal na tecnologia. Até o começo de 2011, o laboratório deverá estar funcionando plenamente.
É curioso pensar que um país com tanta capacidade de inovação tem uma economia que cresce tão pouco nos últimos anos.